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terça-feira, 15 de maio de 2012

POLÍTICA NATALENSE


Carlos denuncia complô 'politiqueiro e arbitrário'


O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) fez severas críticas, ontem, ao que chamou de complô "politiqueiro e arbitrário", que segundo ele visa subverter a vontade popular e torná-lo inelegível. De acordo com o pedetista, a cinco meses da eleição - e mesmo liderando as últimas 22 pesquisas de intenção de votos realizadas na capital - o líder da prefeita na Câmara Municipal de Natal (CMN), Enildo Alves (DEM), demonstra que tem intenção de contrariar o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que aprovou as contas da gestão do ex-prefeito no período de 2008, em um claro intuito de vê-lo  barrado da disputa municipal. Carlos aponta a tramitação do processo na CMN,  atualmente em análise na Comissão de Finanças e Fiscalização, como viciada. Isso porque se diz inimigo pessoal de Enildo Alves, o relator da matéria no legislativo. "Qual a isenção?", pergunta ele, para completar: "Há uns dez dias ele [Enildo] declarou a uma rádio local que já tinha de 14 a 15 votos de vereadores para reprovar minhas contas. Mas como se eu nem havia enviado as respostas aos questionamentos da própria Comissão? Com base em quê?", contestou.
 
Rodrigo SenaCarlos Eduardo avisa que vai recorrer à Justiça se as contas forem rejeitadas na Câmara MunicipalCarlos Eduardo avisa que vai recorrer à Justiça se as contas forem rejeitadas na Câmara Municipal

Para piorar, enfatiza o ex-prefeito,  o pré-candidato pelo PSDB à prefeitura de Natal, Rogério Marinho, teria externado sem reservas, durante a solenidade que concedeu o título de cidadão natalense ao deputado petista Marco Maia, na última quinta-feira (10), na própria CMN, que "trabalharia com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para demover o vereador Ney Júnior (DEM) da ideia de se abster em votações sobre processos de desaprovação de contas".  Desde que responde a uma ação no Tribunal Regional Eleitoral por ter a prestação de contas da campanha de 2008 indeferida, o parlamentar democrata se declarou suspeito e externou que não participaria de julgamento com teor similar.

"Essas pessoas não têm medidas. Eles estão pensando que estão onde para tratar a Câmara dessa forma?", criticou Carlos Eduardo. Ele acusou ainda a prefeita Micarla de Sousa (PV) de incumbir a auxiliares - no caso os secretários de Educação, Walter Fonseca, e de Planejamento, Antônio Luna - de convencer vereadores a votarem contra o ex-prefeito no processo de prestação de contas do exercício de 2008. Carlos Eduardo pede uma reação por parte dos parlamentares para que apreciem a matéria da maneira mais isenta possível. Ele destaca que tem uma vida pública "ilibada", não responde a processos de improbidade e de irregularidade enquanto foi gestor público e que não responde por ilegalidade administrativa a nenhum órgão de controle. "Isso só engana a incautos. Eles queriam me eliminar de toda forma. Já que não conseguiram nas pesquisas querem no tapetão", criticou o ex-prefeito de Natal.


FONTE - TRIBUNA DO NORTE

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