Conselho Político não tem poder de tutela, diz Henrique Alves
Deputado diz que tomada de decisões continua cabendo à governadora Rosalba Cialini: "Nosso papel é auxiliar", comentou.
FD/NominutoO deputado federal e líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, minimizou os efeitos atribuídos ao Conselho Político da governdora Rosalba Ciarlini (DEM) e disse que ele não tem poder de tutela sobre as decisões da chefe do Executivo.
Em entrevista, Henrique Alves fala especificamente sobre o papel do PMDB nesse conselho que se propõe a auxiliar Rosalba Cialini e fala ainda sobre como o partido se articula para as eleições em Natal, com a candidatura de Hermano Morais, conforme a íntegra abaixo:
Nominuto: A candidatura de Hernano Morais ja está consolidada do ponto de vista partidário. Como a militância do PMDB está abraçando este projeto?
Henrique Eduardo Alves: Ohe, é uma canditura consolidada no PMDB. A gente parte com muito realismo da canditura porque 20 anos nao disputamos eleições em Natal. Está mais que na hora de nós de fazermos isso. Acredito que a partir de junho junho as convenções e coligações formalizadas, começa para valer a companha de um candidato ficha limpa com a história belíssima, intentificação Natal, quarto mandato: veriador, deputado estadual. Prtanto é um candidato a altura daquilo que pensa o povo de Natal.
N: Seu pai, nas campanhas da década de sessenta, resgatou, aliás, criou um símbolo ligado ao PMDB no movimento democrático, o simbolo da esperança. A candidatura de Hemano tem a força para resgatar uma Natal melhor?
HEA: É, Hermano vem com a proposta de vir diferente, né? Procura mostrar a Natal propostas claras, sair da mesmice de todos aqueles problemas que nós todos conhecemos. Natal quer saber o que o seu futuro prefeito realizará. Então Hermano está juntando pessoas capazes, gente capacitada,portanto, com compromisso que quer realizar a cidade de Natal.
N: O deputado Walter Alves aceitou ser coordenador da campanha do Hermano em Natal. Isto representa a unidade do PMDB dentro desse projeto, considerando que ele é ligado à outra ala do partido, à de Garibaldi?
HEA: Muito bem lembrado. Aqui e acolá tem algumas pessoas que questionavam a relação com Garibaldi, como ia ser. No passado, pessoas já aconteceram com esses laços familiares em evidência. A presença de Walter consolida, que foi sondado para ser o candidato. Mesmo os que não têm o voto em Hemano hão de reconhecer que ele é competente e preparado.
N: Você esteve recentemente na Caixa Econômica com Hermano para se inteirar sobre as obras de mobilidade urbana de Natal...
HEA: Preocupa cada vez mais o andamento das obras de mobilidade. É preocupante a situação da malha viária da cidade, a mesma há 20 anos e que recebe cada vez mais veículos. Todos nós devemos ter um cuidado, mas é hora de correção. A Copa do Mundo demanda isso. Me preocupo quando as obras do pátio da Urbana estão completamente atrasados. Os projetos na Caixas sequer foram aprovados. Cobrei agilidade, mas o banco diz que não depende dele.
N: A chapa do PMDB vai ser puro sangue? PR fechou aliança?
HEA: Conversas muito promissoras com o deputado João Maia, Está 90% de entendimento. Não será puro-sangue. Vamos ter aliança e vice de outro partido.
N: O PMDB passou a tutelar o Governo do Rio Grande do Norte?
HEA: Eu não entendi a pergunta [risos].
N: O PMDB era alidado do Democratas, mas não tinha essa importância tão grande como tem agora. Com o conselho político passou a ter importância maior? Passou a tutelar o governo?
HEA: Não. As decisões continuam com a governadora. A participação do PMDB é ajudar a pensar o governo. Será uma participação de acompanhar as dificuldades e buscar soluções.
N: Mas o governo está em crise. Tem dificuldades para nomear secretários e amarga reprovação.
HEA: Nomeação é de estrita responsabilidade de Rosalba. Ela escolhe quem tirar ou colocar. O Conselho, nesse sentido, só pode colabarar se instado a se manifestar.
N: Mas a notícia é que o conselho recomendou uma reforma política. No caso de Carlos Augusto, o senhor acha oportuna?
HEA: Vou deixar isso para análise dele. É decisão pessoal. PMDB quer aguardar pela decisão. Sei que deve ser cômodo para o casal essa participação. A maneira como ele pode contribuir. A influência e experiência que ele tem...
N: Jaime Mariz foi escolha do PMDB?
HEA: O PMDB se retrai disso. Essa questão de cargos é mais próxima do ministro Garibaldi do que eu, que não apoiei a candidatura da governadora. Mas retraímos. Preferimos esperar que ela se manifeste pedindo pela indicação.
N: A CPI do Cachoeira vai travar as atividades do Congresso?
HEA: Não. A dificuldade vai ser eleições. Mas ela vai ter seus trabalhos normalmente desenvolvidos.
FONTE - NOMINUTO.COM
Por Dinarte Assunção
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