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sábado, 2 de junho de 2012

POLÍTICA DE MOSSORÓ - RN


"Tendência é aceitar a indicação do PT"


A deputada Sandra Rosado está no terceiro mandado no Congresso Nacional. Atualmente, lidera a bancada do PSB na Câmara. Com isso, é responsável por articular a atuação de quase trinta parlamentares. Ela também acumula uma longa experiência política em Mossoró. Foi vice-prefeita de Dix-huit Rosado, entre  1992 e 1996, quando assumiu o Palácio da Resistência, sede da Prefeitura, com a morte do titular. Perdeu uma disputa eleitoral com Rosalba Ciarlini. Mas agora o partido que lidera em Mossoró vai disputar a Prefeitura com a candidatura de sua filha, a deputada Larissa Rosado. Nesta entrevista à TRIBUNA DO NORTE, Sandra Rosado elogia a indicação de Josivan Barbosa, pelo PT, para formar a chapa como vice de Larissa, mas afirma que é preciso conversar com os demais partidos antes da definição oficial. Ela demonstra confiança nas possibilidades de vitória da filha e aponta que Cláudia Regina, a pré-candidata do DEM, representa as forças políticas mais conservadoras.  Ao responder sobre o cenário político nacional, destaca que aposta nas chances do atual governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, concorrer à presidência da República, ou pelo menos à Vice-presidência, em 2014.


DivulgaçãoSandra Rosado, líder do PSB na Câmara dos DeputadosSandra Rosado, líder do PSB na Câmara dos Deputados

Quais são as perspectivas do PSB nas eleições municipais?

O PSB está inserido nas lutas dos partidos que dão apoio à presidenta Dilma. Nós entendemos que a luta municipal embora tenha relação com o embate [das forças políticas locais] está relacionada com a disputa federal. Na construção das vitórias municipais, chegaremos mais fortalecidos em Brasília.

Em São Paulo, qual a tendência do PSB?

A tendência, pela orientação do nosso presidente Eduardo Campos [governador de Pernambuco], é fazer uma aliança com o PT.
 
O governador Eduardo Campos é um nome possível para 2014 e provável para 2018?

Aposto nisto. Eduardo Campos tem sido um governante que se destaca. Ele tem muitos exemplos para dar. É um político de postura séria, moderna, avançada, competente. Ele tem todas as possibilidades de ser candidato a presidente.


Mas isso implicaria em um rompimento com o PT e a base da presidenta Dilma?



Não sei... E se marcharmos juntos com o PT? Ele [Eduardo Campos] poderia ser vice e 2014 de depois o candidato a presidente [em 2018].

Como a senhora vê o desempenho do atual governo estadual?

Lamento muito a situação em que se encontra a administração estadual, com essas dificuldades todas nas áreas da saúde, da segurança. Eu torcia, e torço, apesar de ser adversária da governadora, para que o governo dê certo. Tenho inclusive colaborado com o Rio Grande do Norte. Mas não podemos deixar de observar que existem pontos bastante falhos, que precisam ser urgentemente corrigidos. É preciso melhorar.

A senhora assume a condição de líder principal do PSB no Estado, uma vez que lidera o partido na Câmara e a ex-governadora Wilma de Faria está sem mandato?

Não, não tenho essa vaidade. Mas tenho uma capacidade de luta muito grande e uma dedicação ao Rio Grande do Norte. O fato de ter mandato não quer dizer que não reconheça as lideranças do meu partido, como Wilma, que é líder estadual, assim como Iberê. Quero continuar como uma operária do Rio Grande do Norte.


A decisão da ex-governadora Wilma de Faria de não disputar a prefeitura de Natal frustrou o PSB?

Ela fez uma avaliação, depois de refletir por muito tempo. Então no momento em que ela toma essa posição apoiamos integralmente. Considero que Carlos Eduardo é um nome excelente para governar Natal. A cidade conhece o administrador que ele é. O PSB queria que Wilma fosse candidata, era uma opção do partido, mas apoio a decisão que ela tomou.

Há uma ala do PT que acusou a senhora de articular em Brasília para impor uma decisão aos petistas em Mossoró. Houve realmente essa imposição?

É natural que cada partido tenha sua forma de agir. O importante é que, após uma reflexão, o PT chegou à conclusão de que o importante é a base de Dilma ficar unida em Mossoró. Ela hoje conta com certa de 12 partidos em Mossoró. Isso é importante. O PSB foi companheiro do PT na construção da vitória de Dilma e, antes, de Lula, sem exigências. Essa unidade é muito salutar. Sempre disse que iria lugar como deputada federal, cidadã e mossoroense pelo melhor caminho para Mossoró, de acordo com a vontade popular, com as pesquisas. Lutei todo o tempo para essa união acontecer.


A principal adversária do PSB nestas eleições em Mossoró é a candidatura da vereadora Cláudia Regina, do DEM...


A candidatura [de Cláudia Regina] é extremamente conservadora. Mossoró quer mudar. Se tiver alguma coisa certa, Larissa vai melhorar. E o que precisar ser mudado, Larissa vai mudar. A candidata [Cláudia Regina] é apoiada pelo DEM de Demóstenes, de José Agripino. A população está vendo. Não vê só o fato local.
 
O PT apresenta o nome de Josivan Barbosa para vice de Larissa Rosado. Tem a anuência do PSB?

Eu considero que tanto o PT como uma parcela dos 12 partidos que estão coligados podem ter essa pretensão. Acontece que o PT está entrando agora no nosso arco de aliança e, muito naturalmente, deve fazer uma indicação que eu considero importante. Eles tinham  um candidato a prefeito, que agora veio colocar o seu nome para a construção dessa vitória. Então, os partidos estão conversando, o PSB está conversando com os demais. Há uma tendência de se concordar [com a candidatura a vice de Josivan], mas eu não posso anunciar agora que ele vai ser o vice. É muito provável. Agora nós precisamos concluir as conversas do diretório municipal [do PSB] com os outros partidos, que têm nos ajudado.

Alguns partidos questionaram o ingresso de Josivan na chapa majoritária...

Essa questão está sendo discutida com todos eles. Nós estamos conversando a respeito das indicações que eles têm. Claro que  algum partido pode querer indicar o candidato.



FONTE -  TRIBUNA DO NORTE

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